SÃO LUÍS, 6 de junho de 2024 – O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) foi às redes sociais defender a expulsão do parlamentar Júnior Lourenço (PL-MA), por ter sido o único membro do partido no Conselho de Ética da Câmara a votar a favor do arquivamento da representação formulada contra o deputado André Janones (Avante-MG) por suposta prática de “rachadinha”. O pedido acabou sendo rejeitado por um placar de 12 a 5.
O PL é o partido que tem como principal estrela o ex-presidente Jair Bolsonaro, cujo sobrenome é ligado a escândalos de “rachadinha”. Por isso, ao mirar em Janones e fechar olhos para suspeitas no clã Bolsonaro, Nikolas [e os demais bolsonaristas] age com dois pesos e duas medidas para situações que são essencialmente as mesmas: a suspeita de apropriação pelo parlamentar de parte dos salários de assessores.
O Congresso vive alguns momentos bizarros, desde o início da atual legislatura em fevereiro de 2023. O Legislativo brasileiro tem seus dias de galhofa. A rigor, parte dos “congressistas conservadores” costuma produzir lances que humoristas dos mais criativos teriam dificuldade de igualar. Mas a comédia da vida real chamada Câmara dos Deputados é bem diferente do magistral espetáculo de galhofas do Senado Federal.
Entre os seus representantes, Nikolas é um stand up comedy. Ele talvez seja a única piada que a atual legislatura produziu de mais bizarro. O parlamento brasileiro pode provocar risos, às vezes amarelados, mas os deboches de alguns de seus membros, lembram um script de humor completo. Se fosse comédia, o Congresso com perfil ‘conservador’ seria um Zorra Total.
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