A Petrobras aumentou nesta quinta-feira (1º) o preço do querosene de aviação (QAV) em cerca de 7,1%, depois de já ter reajustado para cima o combustível em 3,2% em julho. Ao contrário da gasolina e do diesel, o preço do QAV é reajustado mensalmente por contrato junto às distribuidoras.

Antes do reajuste, o combustível ainda mantinha uma redução acumulada de 5,8% desde o início do ano. A empresa ainda não divulgou oficialmente o reajuste, mas publicou a nova tabela em seu site.

Após as fortes enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio, o Estado figura como o mercado onde o QAV está mais caro, sendo encontrado a R$ 4.255,40 o metro cúbico (m³) no município de Canoas. O mais barato foi registrado em São Luís, no Maranhão, a R$ 3.982,40 o m³.

“No comparativo desde dezembro de 2022, houve uma redução acumulada de 18,9%, o que equivale a um decréscimo de R$ 0,96/litro”, destacou a companhia.

A Petrobras comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras, que por sua vez transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores.

“Importante ressaltar que o mercado brasileiro é aberto à livre concorrência, e não existem restrições legais, regulatórias ou logísticas para que outras empresas atuem como produtores ou importadores de QAV”, afirmou.

A Refinaria de Mataripe, na Bahia, controlada pela Acelen, braço do fundo de investimento árabe Mubadala, reajustou nesta quinta o preço do QAV em 8%, para R$ 4.095,00 o metro cúbico (m³).

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