O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos) planeja variar sua comunicação para apresentar outros feitos e temas além da vacinação contra Covid-19, que tem o efeito duplo de alavancá-lo quando o assunto é imunização, mas derrubá-lo quando se trata de outras ações de governo.

A exploração da vacina, considerada maior ativo eleitoral de Braide, será mantida como prioridade no marketing, mas ela sozinha não serve de vitrine para atacar a rejeição ao prefeito em outras áreas da administração, como já mostramos em relação a campanha do Sindeducação no setor de educação.

Prova disso é que o chefe do executivo ludovicense chega à metade do primeiro ano da sua gestão com a aprovação de 70%, segundo pesquisa do instituto Escutec, divulgada no fim de semana pelo jornal O Estado.

Embora o instituto não tenha deixado claro a que parâmetros do levantamento se referia em relação a Braide – se a avaliação pessoal ou a de governo – uma coisa é certa: a aprovação do atual prefeito ainda é menor que a do antecessor Edivaldo Júnior, que deixou o Palácio de La Ravardière com índices de quase 80%. Talvez isso explique, por exemplo, o fato de Edivaldo despontar com 18% nas pesquisas para governador sem sequer anunciar que é candidato.

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