A sabedoria popular prega que não se deve pular de cabeça e nem apressar as fases de um relacionamento. Segundo especialistas, relacionamentos muito apressados ou que pulam fases podem ser prejudiciais e até causar traumas que afetam uniões futuras.

Assim como na vida sentimental, na política as relações podem ser entendidas como a probabilidade de impor a vontade numa relação social, mesmo contra resistências, seja qual for o fundamento dessa probabilidade.

Por isso, ao se retratar uma história de união entre duas pessoas, não há como se esquecer da aliança. Fazer uma aliança é ter a plena certeza de que estará firmando um acordo com quem você mais ama nesta terra, a ponto de dividir sua vida com ela.

Foi basicamente isso que ocorreu na observação das redes sociais do governador Carlos Brandão (PSB) comprovando que o encontro com o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), foi aprovado pelos eleitores externado em curtidas e comentários. O encontro entre os dois vai gerar bons frutos em diversas áreas, mas deve demorar um pouco mais para alcançar resultados na política.

O blog apurou que resultados negativos de pesquisas internas ascenderam à luz amarela no Palácio de La Ravardière – sede da prefeitura ludovicense que contribuíram para que o prefeito procurasse o governador para engatar um ‘namoro’.

A atitude foi correta, mas o gestor recebeu do comandante do Palácio dos Leões apenas garantias de uma boa ‘amizade’ em favor da capital maranhense. Assim como o açai comercializado na cidade passa por um longo processo até a mesa do consumidor final, uma composição politica entre Braide e Brandão (se vier acontecer) será provada no fogo.

O prefeito ludovicense não é daqueles correligionários que arregaçam as mangas para ajudar aliados numa batalha. Prova disso, por exemplo, que de todos os candidatos que apoiou em 2022, ele conseguiu eleger apenas o irmão – Fernando Braide – como deputado estadual. Perdeu com Weverton (governador), Roberto (senador), Edilázio (federal) e Bolsonaro (presidente).

É por isso que a troca de aliança ocorre sem casamento. A “prova do amor” de Brandão não é por Braide, mas pela cidade que foi o campeão de votos na disputa majoritária estadual. Uma aliança entre os dois pode até ser impossível, mas não será improvável.

No entanto, não consigo enxergar um casamento sem esse objeto tão importante, que simboliza companheirismo, diálogo e fidelidade. É a lembrança constante de um compromisso, algo que vem sendo prejudicial para o prefeito nos últimos anos. Não é à toa que perdeu a Câmara Municipal, tirou o União Brasil do ministro Juscelino do comando da Semdel, e virou alguém inconfiável para uma boa relação.

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