O deputado Pastor Gil (PL-MA) retirou a assinatura da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro. Trata-se da terceira pessoa que recuou. Foi o deputado federal André Fernandes (PL-CE), autor da comissão, quem divulgou o nome do parlamentar.
Conforme noticiou Oeste, na semana passada, os deputados Célio Silveira (MDB-GO) e Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) também retiraram o apoio. O governo do presidente Lula está fazendo muitas investidas para barrar a comissão.
Na segunda-feira 27, a CPMI foi protocolada no Congresso. Inicialmente, a comissão obteve o apoio 189 deputados e de 33 senadores. O número mínimo para instaurar um colegiado é de 171 deputados e 27 senadores. Com a saída dos deputados, a CPMI ficou com 188 adesões dos parlamentares da Câmara, pois angariou outros apoios. No Senado, o número de assinaturas chegou a 35.
O objetivo da comissão é apurar os responsáveis pelos atos de vandalismo registrados nas sedes dos Três Poderes. A CPMI quer investigar se houve leniência do governo com quem destruiu prédios públicos.
Na terça-feira 28, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que, se a CPMI tivesse as assinaturas necessárias, plano de trabalho e verba definida, seria instaurada. Para ler o requerimento da comissão, Pacheco precisa convocar uma sessão do Congresso Nacional. De acordo com Fernandes, a CPMI será lida na primeira sessão conjunta, ainda sem data definida.
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