Os números sobre os impactos para o reajuste de servidores públicos apresentados pelos técnicos da Prefeitura de São Luís foram considerados insuficientes pelos vereadores da capital. Eles que aprovaram o projeto de lei com reajuste de servidores públicos com cinco emendas.
Os auxiliares do prefeito Eduardo Braide (PSD) foram ao Legislativo Municipal para mostrar que as emendas inviabilizam o compromisso do reajuste por gerar um impacto financeiro.
A Prefeitura alega que as emendas incluindo cerca de 2,5 mil servidores a mais para receber reajuste de 8,2% impacta as contas da gestão municipal em quase R$ 800 milhões, o que levaria a administração municipal a descumprir regras da Lei de Responsabilidade Fiscal. Os vereadores, na reunião desta segunda-feira, 5, disseram que os dados foram gerais demais e insuficientes para comprovar os impactos financeiros anunciados pelo prefeito Eduardo Braide.
Os parlamentares alegam que precisam da lista com a quantidade de servidores e os impactos, por categoria, com o reajuste.
Os vereadores falam ainda que o diálogo precisa ir para além dos números. Os parlamentares querem um canal de negociação mais amplo para que – se não for possível garantir o reajuste – seja dada uma gratificação.
E como as conversas não avançaram, os membros da Câmara de São Luís querem consultar o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para entender melhor os números gerais apresentados pela gestão municipal.
O debate não acabou e uma nova rodada deverá ocorrer. A data ainda não tem definição. Mas, desta vez, há tempo suficiente para esclarecer todas as dúvidas. O salário dos servidores agora somente no fim do mês.
Se as conversas não avançarem o resultado será o prefeito sancionando a lei e não vetando as emendas. E os vereadores prometendo derrubar cada veto e toda situação indo parar na Justiça.
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