“O pacote dessa emenda, a PEC, ela é extremamente importante. Nessa questão da criminalidade, a gente tem dois focos. O primeiro são as quadrilhas, as gangues, as facções e, acima de tudo, o financiamento disso. Se a gente não for em cima do financiamento, vai continuar acontecendo a mesma coisa. Se a gente abortar o financiamento, acho que a gente consegue avançar muito. E outra questão muito importante é a questão da legislação. O sujeito prende o infrator num dia, dois dias depois ele é solto, então isso é um estímulo à impunidade. A gente tem que fazer um estudo, apreciar com uma mudança mais forte e uma penalidade mais forte, porque hoje os advogados que defendem esses bandidos, que conseguem soltar rapidamente, eles estão se baseando na lei e nessa lei protege, ela é frágil, a gente tem que avançar. Se a gente não fizer uma modificação nessa lei, a gente também não vai avançar”, explanou Brandão.
O governador maranhense também citou o baixo efetivo na segurança pública, principalmente nas fronteiras, e destacou que é necessário montar uma estratégia com inteligência e parceria entre estados, municípios e governo federal.
Com relação a PEC, Brandão sugeriu que, por se tratar de um assunto complexo, que a proposta seja encaminhada ao Congresso nacional. “Quero aqui estender aqui aos outros consórcios de governadores do Brasil Central, da Amazônia Legal, do qual o Maranhão faz parte, para que a gente possa também dialogar da mesma forma e apresentar uma proposta mais robusta, para que a gente possa realmente combater esse crime organizado”, finalizou.
O ministro do Supremo Tribunal Federal e ex-governador do Maranhão, Flávio Dino também esteve presente no debate.
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