O vice-prefeito de Paço do Lumiar, Inaldo Pereira (PSD), não poupou críticas à prefeita do Município, Paula Azevedo (PCdoB), ao tomar posse no cargo em virtude do afastamento da comunista, determinado na pela semana passada pela desembargadora Maria da Graça Peres Soares Amorim, do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), a pedido do Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).
A titular do mandato deve ficar fora do cargo até a segunda quinzena do mês de julho.
Em discurso na tribuna da Câmara Municipal, o prefeito interino disparou: “Esse governo não será um governo de opressão, como foi o governo da minha antecessora”.
“Quando fomos para a eleição, fui convidado para vencer. Na hora de governar, fui massacrado, humilhado, fui cuspido, fui massacrado de todos os meus direitos”, completou.
Contrato
A ação do Gaeco que culminou com o afastamento de Paula Azevedo teve origem em contratos que somam mais de R$ 6 milhões.
Segundo a investigação, há suspeita de fraudes nas contratações das empresas VE Rocha Ferreira e T & V Comércio para fornecimento de aparelhos de ar-condicionado e ventiladores a Unidades Básicas de Saúde e escolas da rede municipal de ensino.
Apesar do afastamento da prefeita, o pedido dos promotores era para prisão. Além dela, está fora do cargo, também, a secretária municipal de Administração, Flávia Virginia Pereira. Ambas estão proibidas de entrar em prédios públicos municipais e de manter qualquer contato com membros da gestão.
Confira o discurso na íntegra:
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