O descontentamento com a classe política, exacerbado pelo agravamento de extrema pobreza e o sentimento de mau uso do dinheiro público para fazer frente a serviços essenciais vem influenciando o olhar dos maranhenses sobre possíveis candidatos às eleições de 2022.
Os índices de rejeição são impactantes, principalmente, relacionados ao governador Flávio Dino (PSB), que vem sendo dado desde o início como um dos favoritos na disputa pelo Senado. O problema, entretanto, é que o socialista teme não lograr êxito nas urnas no pleito do ano que vem.
A cada levantamento divulgado, Flavio Dino reúne o staff e passa o dia em contabilidades com sua bancada, refazendo as contas com novas percepções.
Em queda livre
De março a novembro deste ano, o governador maranhense já perdeu pelo menos mais de 6 pontos na disputa para senador e hoje já não conta mais nem com metade dos votos dos maranhenses para seu projeto de poder.
Mas, afinal, o que dizem os números da Escutec sobre as eleições para o Senado em 2022? Eles dizem tudo! Embora matérias publicadas em sites tentem fazer parecer que a opinião dos eleitores em relação à Flavio Dino tem sido boa. O texto esconde os impressionantes números dos cenários de nenhum, não sabem e do principal adversário na disputa, que é o senador Roberto Rocha.
Dito isto, diferentemente do que foi informado, o desempenho do governador na pesquisa divulgada hoje foi bem pior do que os aliados imaginavam. Em março, sua taxa de intenção de voto para senador era de 51%. Hoje, entretanto, esse índice caiu para 45%.
De acordo com os números, o senador Roberto Rocha aparece com 29%. Nenhum deles 16% e não sabem/não responderam 10%. Ou seja, a soma de quem rejeita Flavio Dino é de pouco mais de 55%, representando um total acima do eleitorado maranhense.
Num ambiente em que a política vive em tempo real por causa da força da internet e das redes sociais, onde a conjuntura muda com muita velocidade, não dá para querer ser favorito, ainda no estado mais pobre do país onde os atuais mandatários prometeram mudar os índices, mas deixaram foi pior.
O chefe do executivo ainda terá mais de um ano para tentar voltar ao patamar que estava, mas sua situação tende a piorar a partir de abril, quando deixar o governo. É aguardar!
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