Governado por Flávio Dino (PSB) desde janeiro de 2015 até março deste ano de 2022, o Maranhão é o sexto estado no ranking de casos de insegurança alimentar grave, com 29,9% das famílias enfrentando algum nível de falta de alimentos e passando fome, conforme dados de um estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN), divulgado nesta quarta-feira (14).
Em primeiro lugar nesta realidade cruel está Alagoas com 36,7%, seguido por Amapá, com 32% dos domicílios nessa situação. Na sequência, estão Pará e Sergipe, ambos com 30% da população atingida.
No Brasil, três em cada dez famílias têm insegurança alimentar. A maior proporção de famílias nessa situação está nas regiões Norte e Nordeste do país.
O levantamento foi realizado entre novembro de 2021 e abril de 2022, a partir de entrevistas em 12.745 domicílios, em áreas urbanas e rurais de 577 municípios, distribuídos nos 26 estados e Distrito Federal.
Curioso é que o estudo acabou revelando que a política de implementação de Restaurantes Populares colocada em prática pelo ex-governador maranhense não passa de um engodo e ainda está longe de acabar com o problema da fome no estado.
O conceito de insegurança alimentar foi dividido pelo estudo em três níveis:
• Leve: quando há preocupação ou incerteza se vai conseguir alimentos no futuro;
• Moderada: quando há uma redução concreta da quantidade de alimentos e o padrão saudável de alimentação é rompido por falta de comida;
• Grave: quando a família sente fome e não come por falta de dinheiro.
Considerando o recorte nacional, a insegurança alimentar grave atinge 15,5 das famílias, enquanto a insegurança alimentar moderada afeta 15,2%.
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