SÃO LUÍS, 26 de fevereiro de 2024 – Sabemos que a inteligência artificial está substituindo alguns postos de trabalho humano. Já existem chatbots para os quais fazemos pedidos, assistentes virtuais que preveem nossos hábitos e transporte público em veículos autônomos, como no caso da Finlândia.
No entanto, na visão do juiz Ferdinando Serejo Sousa, coordenador do Laboratório de Inovação do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), a inteligência artificial – como no caso do aplicativo ChatGPT – só não é melhor do que um bom profissional.
Membro do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) e um dos finalistas em prêmio nacional de inovação tecnológica para acesso à Justiça, Dr. Ferdinando Serejo foi um dos palestrantes de uma audiência pública realizada na Câmara de São Luís, na tarde desta segunda-feira, 26, visando discutir os impactos das novas regras para as Eleições de 2024.
Na oportunidade, o palestrante abordou como tema “Fake News e Inteligência Artificial”. O magistrado ficou conhecido nacionalmente ao usar recentemente uma técnica conhecida como visual law – uma ilustração do que está sendo dito, representando conceitos jurídicos complexos através de gráficos, diagramas, fluxogramas e infográficos.
Durante a palestra, Serejo citou alguns casos em que é proibido o uso da inteligência artificial no Judiciário. Ele, entretanto, apresentou situações em que esses recursos tecnológicos são permitidos nas eleições como, por exemplo, a criação e revisão de discursos, postagens em redes sociais que geram engajamentos, dentre outras situações.
“Os exemplos citados são absolutamente legítimos. É o caso, por exemplo, do ChatGPT. Ele, entretanto, só não é melhor do que contratar um bom profissional. Os bons profissionais, hoje, são melhores que o ChatGPT, mas, se você não tem – esse bom profissional – use a IA de maneira responsável que isso não é proibido [nos exemplos citados]”, afirmou.
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