Em sessão solene realizada na manhã desta terça-feira (12), na Câmara Municipal, Rejanny Braga (DC) tomou posse como vereadora de São Luís. Ela substitui o vereador Thyago Freitas (DC), que solicitou licença de até 121 dias para tratar de assuntos particulares.
Essa é a primeira vez que ela assume como vereadora, fazendo da bancada feminina a maior da história do Legislativo ludovicense, que pela primeira vez terá sete mulheres vereadoras exercendo simultaneamente seus mandatos parlamentares ao lado de Concita Pinto (PCdoB), Silvana Noley (PTB), Karla Sarney (PSD), Fatima Araújo (PCdoB), Eidimar Gomes (PL) e Rosana da Saúde (Republicanos).
Em seu primeiro discurso, Rejanny Braga se emocionou ao falar de sua trajetória. Além disso, ela também falou sobre sua perspectiva de atuação política no período em que ficará no Legislativo.
“Quem diria que aquela menina pobre da periferia da zona rural de São Luís, sem muitas expectativas de vida, hoje estaria aqui, representando milhares de pessoas que lutam dia a dia por uma vida mais justa? Quem conhece minha história sabe o quanto eu lutei para chegar aonde cheguei”, declarou.
“Sei que posso contribuir para o desenvolvimento dessa cidade porque coragem e muita força de vontade eu tenho. Terei tempo para elaborar leis e fiscalizar o poder executivo, estarei atenta aos interesses da população e coloco meu gabinete à disposição de todos. Por fim, espero contribuir com o andamento desta Casa e inspirar tantas outras mulheres a também lutar por seus espaços”, completou.
Presidindo a sessão, o vereador Ribeiro Neto (Patriota) ressaltou a forte presença feminina no Palácio Pedro Neiva de Santana. “Pela primeira vez na história, teremos sete mulheres em uma legislatura. Isso é algo muito positivo para a representatividade feminina e para a qualidade do serviço entregue à comunidade”, afirmou o parlamentar.
Quem é ela?
Rejanny de Assis Braga é empresária, engenheira civil e jornalista. Ela foi a maior revelação dos programas de auditório, de entretenimento, de comportamento, estilo, turismo e de informação social, apresentando o programa “Sucesso”, veiculado pela TV Cidade, afiliada à Record no Maranhão.
Após deixar a atração na tv, passou a se dedicar no ramo empresarial atuando como diretora da Construtora Estrela, empresa número 1 no mercado de construção civil. Em 2019, ela foi agraciada pela Câmara de São Luís com a medalha Simão Estácio da Silveira, por meio do Decreto Legislativo nº 0127/2019, proposto pelo vereador Astro de Ogum (PCdoB).
Ouça trecho do discurso na tribuna:
E mais:
Nota: A Casa das Sete Mulheres, que serviu de ilustração para o titulo desta matéria, é uma minissérie brasileira produzida e exibida pela TV Globo entre 7 de janeiro e 8 de abril de 2003, em 51 capítulos.
A trama, que foi uma adaptação da obra homônima da gaúcha Letícia Wierzchowski, mostra o papel das mulheres nos bastidores da revolta conhecida como a Guerra dos Farrapos, ou Revolução Farroupilha (1835-1845) – uma luta dos latifundiários rio-grandenses contra o Império brasileiro -, que foi a mais longa guerra civil do continente sul-americano.
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