SÃO LUÍS, 22 de janeiro de 2024 – O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) decidiu, mais uma vez, na tarde desta segunda-feira (22), adiar a análise da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra o PSC por suposta fraude na cota de gênero nas eleições de 2022. Dois pedidos de arguição de suspeição impetrados pelo PSC e o PSD contra dois membros da Corte Eleitoral, motivaram a suspenção do julgamento.

No primeiro caso, foi um pedido do PSC contra a juíza Amanda Waquim. De acordo com a legenda, a magistrada é filha da ex-prefeita de Timon e ex-deputada Socorro Waquim e que, com o julgamento sobre cota de gênero poderia beneficiar a sua mãe.

Durante a sessão, a magistrada alegou que não se considerava suspeita no caso alegando que já participou do processo contra o União Brasil, que assim como o PSC, também estava sendo acusado de usar candidatura feminina laranja nas eleições para deputado estadual.

O segundo pedido foi protocolado pelo PSD contra desembargador José Gonçalo Filho, que é o relator da ação.Em seu argumento, a sigla alegou que o magistrado tem um prédio alugado pela Prefeitura de São Luís num valor de R$ 889 mil e que tem interesse em beneficiar o irmão do prefeito Eduardo Braide, o deputado Fernando Braide.

Assim como Amanda, José Gonçalo também disse que não vê motivo para a suspeição. Na mesma sessão, o presidente da Corte, desembargador José Luiz Oliveira de Almeida, se declarou suspeito em razão de algum motivo superveniente.

Após os dois pedidos, o tribunal maranhense abriu prazo de 15 dias para os magistrados se manifestarem sobre os pedidos e apresentarem testemunhas casos queiram.

Somente após apreciação dos pedidos de arguição de suspeição em relação aos magistrados, o processo contra o PSC deve retornar à pauta de julgamento. Até lá, o desembargador Ronaldo Maciel atuará como relator substituto da Aije contra a legenda.

Veja um resumo da sessão que tratou sobre o caso:

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