11 membros da Lava Jato, acusados de divulgar informações sigilosas dos ex-senadores do MDB, Romero Jucá e Edison Lobão, vão responder a processo do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). O órgão decidiu, nesta terça-feira (19), abrir processo administrativo disciplinar para apurar a conduta do grupo. As informações foram vazadas no site do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF).
Lobão foi alvo de ação que investigou supostos crimes na construção da usina Angra 3. À época, o MPF divulgou nota explicando os fatos atribuídos aos ex-senadores, mas estes alegam que os servidores vazaram informações sigilosas no texto, entre estas, movimentações bancárias.
Os senadores pediram que os membros do MPF sejam punidos. O relator do caso, o Corregedor Nacional, Rinaldo Reis, se manifestou pelo prosseguimento do procedimento administrativo contra os Procuradores, entendendo que estes deram publicidade a dados sensíveis e sigilosos, já que se utilizaram de informações da quebra de sigilos bancários e telefone dos ex-senadores. A tese do relator foi apoiada por oito conselheiros.
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