A vereadora Professora Eva (PSB) subiu à tribuna da Câmara Municipal de São Luís, para cobrar do prefeito Eduardo Braide (PSD) o pagamento dos salários atrasados dos professores das escolas comunitárias do município. “Fui visitar várias escolas e, nessa perspectiva de que a função do vereador é de ir às comunidades, tenho observado alguns aspectos que o poder público e, nós aqui, precisamos cobrar”, disse a parlamentar.
De acordo com a parlamentar, um dos pontos verificados nessas visitas foi o atraso no pagamento dos profissionais da educação das 140 escolas comunitárias da cidade, que não recebem seus salários desde janeiro. Para ela, a escola comunitária é atualmente uma das mais importantes instituições, pois ajudam a manter a Educação no país, visto que acolhe aqueles alunos que não encontram acesso nas redes de ensino municipal e estadual.
Eva destacou que ao cobrar o pagamento dessas escolas, está também defendendo a cidadania. “Quando o aluno fica sem professor ou este vai para a sala de aula desmotivado, pelas dificuldades financeiras, fica difícil exercer a cidadania”, pontuou.
Outro aspecto levantado pela vereadora, foi o fato de não ter testemunhado a cobrança dos colegas sobre a ocorrência desses atrasos, ainda que alguns sejam padrinhos de algumas dessas escolas comunitárias e, mais ainda quando são professores de formação. “Os professores são os que ganham menos, em um país onde esses profissionais são os que cuidam dos berçários, das creches e da educação infantil”, ressaltou.
Por fim, a Professora Eva falou sobre a violência contra a mulher. “Nos estamos na sétima semana de combate ao feminicídio. Pelos números, houve uma redução dessas ocorrências, mas isso se deu pela colaboração de todos que buscam fazer a diferença, como grupos religiosos, promotorias de Justiça, instituições voltadas para a defesa das mulheres, movimentos sociais, líderes comunitários e políticos”.
“Nós começamos a realizar rodas de palestras nas escolas municipais e estaduais, falando para os nossos jovens que o feminicídio só pode ser combatido através de um mecanismo educativo”, ponderou a parlamentar, parabenizando às políticas públicas criadas em defesa das mulheres.
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