Eleito com 36.23% dos votos, Dr. Julinho tem 48,86% de avaliação, mas os opositores acham que ele precisa ter 100% de aprovação, algo impossível e nunca registrado na história do município.

Em São José de Ribamar, terceiro município mais populoso do Maranhão, onde o prefeito Júlio Matos – o Dr. Julinho (PL), obteve 36,23% dos votos (um total de 27.504 sufrágios), metade dos eleitores ribamarenses avalia o governo municipal de forma positiva, conforme um curioso dado de uma pesquisa realizada pelo Instituto Premier que foi divulgada por setores da oposição essa semana.

Afinal, pode-se ou não confiar no que os números dizem? Sim! Diferente das palavras, os números não mentem! No entanto, para compreendê-los são necessários conhecer a metodologia e a tal margem de erro.

Exatamente por isso, nem tudo é tão obscuro ou vago no mundo das estatísticas. A verdade é que elas são fundamentais para a compreensão da realidade. O problema é interpretá-las corretamente.

Mas o que dizem os números do Premier sobre a avaliação da gestão do Dr. Julinho? Eles dizem tudo! Embora matérias publicadas em sites tentem fazer parecer que a opinião dos ribamarenses em relação ao prefeito tem sido fraca. O texto esconde que a avaliação positiva varia entre ótima, boa e regular – termo que pode significar algo que é normal ou que cumpre determinadas regras.

Dito isto, diferentemente do que foi informado, o desempenho nos 100 primeiros dias da gestão foi bem melhor do que os adversários imaginavam.

De acordo com os números, a avaliação do governo municipal atingiu um índice de “boa” em 15.34%; “ótima” 6.53% e “regular” em 26.99%, somando um total de 48,86% de avaliação positiva.

Para 11.65%, a gestão é “ruim” e somente 17.33% consideram “péssima”. Não sabe/não respondeu somam 22.16%. O levantamento, divulgado sem margem de erro, teria sido realizado entre os dias 10 e 11 de abril.

Num ambiente em que a política vive em tempo real por causa da força da internet e das redes sociais, onde a conjuntura muda com muita velocidade, não dá para querer uma avaliação positiva de 100%, ainda mais numa cidade que respira política 24 horas.

Além disso, levando em conta os 36,23% obtidos pelo prefeito nas urnas, com os 48,86% de avaliação positiva – entre bom, ótimo e regular, é possível dizer que ocorreu, sim, um crescimento de 12.63%