Os pais, alunos e professores da Escola Municipal Unidade de Ensino Básico Rosilda Cordeiro, localizada no bairro Quebra-Pote, na zona rural de São Luís, reclamam das más condições da instituição.
Segundo o estudante John Wallace, a falta de aulas e transporte escolar tem gerado insatisfação nos alunos. “Antigamente o ônibus passava lá na parada lá de casa ai nós ia no ônibus até aqui, mas agora eles não estão nem botando ônibus”, contou.
De acordo com a dona de casa Malena de Almeida, que é avó de uma aluna, a unidade municipal não possui vigia e já está sem atividades escolares há mais de quatro meses. “Mais de quatro meses que não tem aula na escola e hoje eu vim para saber em que situação ficaria a minha neta. Como todos os outros alunos vêm todo dia e volta porque não tem aula. A segunda informação que a gente teve é que as professoras determinaram a não vim dar aula porque não tem segurança na escola”, desabafou.
Outro problema encontrado na Escola Municipal Unidade de Ensino Básico Rosilda Cordeiro diz respeito à falta de estrutura física do espaço. As janelas e canos de esgoto atualmente estão quebrados, as luminárias estão penduradas, pneus são jogados em áreas indevidas do prédio e acumula água parada, facilitando desta maneira a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Veroiza de Souza, que também é dona de casa, informa que a situação é precária. Ela acrescenta que alguns pais de alunos já transferiram os seus filhos para outras instituições. “Desde quando começou o ano a situação está desse jeito. A situação tá precária numa escola dessa. Muitas mães já tiraram os filhos daqui e botaram pra outra escola porque não estão estudando”, finalizou a dona de casa.
Por meio de nota, a Secretaria de Educação (Semed) da capital informou que tem investido na requalificação dos prédios escolares ao longo de toda a atual gestão, inclusive com a execução simultânea de dezenas de frentes de trabalho, e que as unidades de ensino receberão os reparos devidos, dentro do cronograma estabelecido pela Semed.