Após uma declaração polêmica em discurso na Assembleia Legislativa do Maranhão, a deputada estadual Mical Damasceno (PSD) retornou às redes sociais para abordar o que descreve como “crentefobia”, alegando discriminação por parte dos veículos de comunicação e da esquerda.
Em um novo vídeo, Damasceno se defende das críticas, afirmando que nunca quis insinuar a inferioridade da mulher em relação ao homem, nem sugerir que elas não devam ocupar cargos públicos.
Ela justifica sua fala anterior, que gerou controvérsias, como uma referência a ensinamentos bíblicos sobre a relação entre homem e mulher no contexto familiar.
A deputada explica que ao mencionar que “a mulher deve submissão ao homem”, estava se referindo a preceitos religiosos sobre os papéis dentro do casamento, destacando que isso não implica na exclusão das mulheres de cargos públicos.
“Quando me referi que a mulher deve submissão ao homem, eu me referia a um ensinamento bíblico onde Deus designa o dever da mulher para com o seu marido e isso inclui o amor, o respeito, a assistência e o zelo para com seu lar. Assim como o homem deve se submeter às necessidades de sua esposa e filhos, sendo assim o provedor do seu lar. Em nenhum momento em quis dizer que a mulher é inferior ao homem e nem que elas não devem ocupar cargos públicos como a lacrosfera quer dar a entender. Quando propus uma sessão solene da família mobilizando os homens eu estava me referindo a uma solenidade no plenário e não que a Assembleia Legislativa só deve ter deputados homens em sua composição. Já fiz diversas solenidades com mulheres, com crianças, com capelães”, declarou.
Ela esclarece ainda que sua proposta de uma sessão solene da família visava apenas uma celebração no plenário da Assembleia, e não a exclusão de mulheres na composição legislativa.
Entretanto, a declaração de Damasceno na sessão anterior gerou forte repercussão, com críticas da Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa e do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que condenou a postura da deputada como retrógrada e inconsistente com os valores cristãos.
Além das críticas institucionais, a deputada enfrentou uma onda de ataques nas redes sociais, que variaram de intimidações a ameaças de violência física e sexual.
“O que eu percebo na esquerda e nos veículos de comunicação é uma crentefobia, onde na verdade querem nos pressionar e nos calar, pois não aceitam nem respeitam e nossa visão de mundo. A visão de mundo dos crentes, das pessoas que acreditam na Bíblia, quem nos impor os novos formatos de família, mas não respeitam o nosso modelo de família tradicional instituído por Deus”, completou.
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