O descaso com a gestão pública, potencializado por demonstrações de corrupção absurdas, protagonizadas por prefeitos em várias cidades brasileiras, têm revoltado a população em todo o país. No Maranhão, volta e meia, observamos nos jornais impressos, programas de rádio ou televisivos e, até, em blogs, denúncias sobre a má gestão do poder público e de corrupção nas cidades do interior e na Região Metropolitana da Capital, São Luís.
Após a publicação de uma matéria especial, produzida e publicada pelo Blog do Udes Filho, na tarde do domingo (28), intitulada [Prefeituras do Maranhão e de outros Estados podem perder máquinas do PAC 2 por uso irregular], o whatsapp, facebook e o e-mail do Blog receberam uma série de denúncias, de vários municípios, a exemplo de Timbiras e Alcântara, não apenas relatando irregularidades no uso das máquinas do PAC2, mas, também, diversos casos de má gestão e improbidade. As denúncias já estão em pauta e serão investigados pela redação do Blog do Udes Filho.
Neste post, vamos tratar sobre denúncia contra a gestão do município de Timbiras, localizado na mesorregião do Leste Maranhense, na microrregião de Codó, a 316 quilômetros da capital São Luís, à margem direita do rio Itapecuru. A cidade conta com 14.951 eleitores que, de acordo com informações, sofrem com o descaso do prefeito Fabrizio Araújo (PRB).
Uma situação que chama a atenção é o caso da Escola Luís Vieira, que conta com aproximadamente 20 alunos, no povoado Mil Braças, na zona rural da cidade. De acordo com informações do SINDSERT [Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Timbiras], a escola está sem reforma há três anos e funciona sem banheiros, com água suja e não encanada, ausência de qualquer forma de segurança aos alunos e professores, além do fato de que cada carteira velha e deteriorada é usada por dois alunos ao mesmo tempo. Para completar o cenário de horror, a escola estaria sem receber a merendar escolar desde o inicio do ano letivo.
De acordo com o presidente do SINDSERT, Edivaldo Portacio Silva Bayma, uma denúncia sobre o caso foi encaminhada ao Ministério Público, no dia 25 de maio, mas, até o momento, nenhuma providencia foi tomada. “Estamos aguardando os prazos da Lei”, explica do sindicalista.
Outras denúncias relativas à gestão pública em Timbiras já estão sendo investigadas pelo Blog.