No dia 2 de fevereiro de 2019, em pronunciamento na Assembleia Legislativa, o deputado César Pires fez um desabafo na tribuna da Casa ao condenar a postura de colegas de plenário que ‘joga contra o governo de noite, mas bate palma durante o dia’.
Dizia que não sabia fazer fazer isso. “Se esse é o preço, é o preço da minha despedida do poder público, eu pagarei”, declarou lembrando ainda do mau-caratismo, canalhice, safadeza, que não deve ser feito com colega.
O parlamentar, um dos mais repeitado do Legislativo estadual, deu a entender que o problema era o ‘diabinho’ existente dentro de alguns pares.
Nos últimos dias, o diabinho que habita no corpo de parte dos representantes do povo maranhense se manifestou em Yglesio na forma de um dos sete pecados capitais: a inveja.
Com poucas perspectivas políticas, após a derrota à prefeitura da capital maranhense, e enciumado com a consolidação eleitoral de outro nome que não o dele – que neste caso foi de seu ex-assessor Duarte Júnior, o candidato derrotado do Pros voltou à cena para, mais uma vez, tentar fazer prevalecer suas vontades – para não dizer delírios.
Não se tratou de algo inédito – Yglesio é useiro e vezeiro em colocar os interesses pessoais acima dos coletivos –, mas, desta vez, a ousadia alcançou seu ápice.
O desespero, com a pífia votação de quem imaginava ser o ‘vencedor de todos os debates’, vem sendo demonstrado no semblante de loucura. Agora, com a humilhação nas urnas, Yglesio passou a se prestar ao papel de ‘tanque’ e passou a ‘bombardear’ seu antigo procurador autárquico do Socorrão I.
É o começo do fim de alguém que disputou a prefeitura, mas alcançou apenas uma votação de quem concorre ao cargo de vereador. O discurso aloprado é do tamanho dos votos: pequeno e humilhante.