A estudante Georlanny Carvalho Bastos, de 23 anos, pode ser denunciada à Polícia ainda essa semana por suspeita de forjar uma suposta denúncia acusando o assessor de Comunicação da Prefeitura de Santa Rita, Daniel Castro, de assédio sexual.
Georlanny Carvalho diz que o fato teria ocorrido quando ela foi à prefeitura para entregar o currículo do marido Agripino Gurjao Neto. O assessor de Comunicação da Prefeitura nega as denúncias e alega que a denunciante tem histórico de inventar fatos, colocando em xeque a versão de assédio sexual publicada hoje em blogs da capital e do interior.
— Quem pode acreditar em uma pessoa que já tem um histórico de polêmicas e denúncias que nunca se comprovam? Qual a credibilidade de uma pessoa que registra um Boletim de Ocorrência com argumentos e relatos duvidosos para se auto vitimizar em denúncias não apuradas? Queremos que esse caso chegue até as autoridades competentes, para que essa moça deixe de proceder com esse tipo de chantagens — afirma.
Daniel Castro apresentou documentos que mostram contradições da denunciante em depoimento a Polícia. Ao procurar a Delegacia de Polícia de Santa Rita para registrar o Boletim de Ocorrência 306/2017, Georlanny Carvalho declarou que o imbróglio teria ocorrido no dia 09 de fevereiro. No entanto, Daniel apresentou atestado e exames médicos que mostram declarações contraditórias da mulher que o acusou. Segundo o documento, ele está afastado desde o dia 06 de fevereiro se recuperando de cirurgia realizada no Hospital Universitário.
— Consta no Boletim de Ocorrência que na data supracitada [09 de fevereiro] eu assediei ela, mas desde o dia 06 de fevereiro estou afastado das atividades em função de uma recuperação de uma cirurgia — relatou.
Com base nos documentos e nas contradições do depoimento da suposta vítima, o assessor de Comunicação já se colocou à disposição da Prefeitura, caso haja alguma necessidade de uma sindicância e, também da Justiça para colaborar com provas que vão mostrar a inocência dele neste caso. Ele voltou a afirmar que não foi a primeira vez que essa mulher acusa pessoas públicas com o único intuito de tirar vantagens e classificou as denúncias de levianas e covardes.
— A respeito das acusações levianas e covardes acerca de suposto ‘assédio sexual’, praticado por mim, só tenho a afirmar e reafirmar que jamais pratiquei, pratico ou praticarei atos dessa natureza. Não posso imaginar as motivações que podem estar por trás dessas calúnias, difamações e injúrias. Todavia, postulo a imediata apuração dos fatos para que a verdade prevaleça, à luz da lei e da justiça — garantiu.