Em 2024, o Nordeste registrou a criação de 330.901 empregos formais, o que corresponde a 19,5% do total nacional. Isso equivale a uma média de aproximadamente 27,5 mil novos empregos líquidos por mês. No Maranhão, os setores do comércio e da indústria se destacaram, concentrando mais da metade das vagas preenchidas ao longo do ano.

A região Nordeste ficou atrás apenas do Sudeste, que respondeu por cerca de 46% dos novos postos de trabalho no país. Os dados são da Coordenação de Avaliação e Estudos da Sudene, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (30).

Entre os estados nordestinos, Bahia, Pernambuco e Ceará lideraram a geração de empregos, com 84.726, 62.233 e 56.231 novos postos, respectivamente. Juntos, esses estados responderam por mais de 60% das vagas criadas na região. O Maranhão ficou em 7º lugar, com 16.327 novos postos de trabalho, superando Sergipe (15.729) e Piauí (13.384).

No acumulado do ano, o setor de serviços foi responsável por cerca de 53% dos novos empregos no Nordeste, seguido pelo comércio (24%) e pela indústria (15%). A construção civil respondeu por aproximadamente 6%, enquanto a agropecuária participou com cerca de 2% das vagas.

No setor industrial, o Ceará liderou, com 22,8% do saldo de empregos gerado nessa área. Em seguida vieram Alagoas (15,7%), Maranhão (14,9%), Piauí (14,2%) e Bahia (14,1%).

O desempenho industrial maranhense mostra uma recuperação moderada, com a geração de postos de trabalho em segmentos como transformação e manufatura.

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