As péssimas condições na estrutura do Viaduto do Café no bairro Outeiro da Cruz em São Luís, são motivo de reclamação e receio por parte de condutores de veículos e pedestres que precisam trafegar pelo local diariamente. Com um fluxo intenso de veículos, a estrutura do local está cedendo aos poucos e preocupa quem precisa passar pelo local.

Os problemas no viaduto estão em todas as partes, principalmente na estrutura próxima as colunas. As armações de ferro que fazem parte da estrutura do viaduto, estão corroídas e cobertas por ferrugem e grandes erosões no solo também ameaçam as cabeceiras do viaduto. Além disso, a estrutura continua sendo usada como moradia, situação que agrava o problema e ainda coloca em risco a vida de quem vive no local.

Na parte superior do viaduto, a ferrugem toma conta das grades de passeio de pedestres. Em algumas partes, grandes buracos atrapalham e colocam em risco a passagem de quem passa pelo local diariamente, aumentando também o risco de possíveis acidentes.

O Viaduto do Café foi construído na década de 90 e passou por poucas melhorias em sua estrutura. A última reforma aconteceu em 2009, e só foi realizada após denúncias de que o local estaria colocando em risco a segurança dos pedestres.

Clóvis Silva, presidente do Conselho Regional de Agronomia e Engenharia (CREA), afirma que o viaduto apresenta várias desconformidades e a demora no trabalho de manutenção pode agravar os problemas. “A gente observa que essa falta de manutenção ela não é recente, é uma falta de manutenção que vem se acumulando e é de muitos anos. Você observa a coloração de estrutura, o tipo naquele ponto da ferragem exposta, a coloração do ferro, como está acontecendo isso, são características de que há muito tempo não é feito manutenção adequada aqui no local”, afirma.

Segundo a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), os levantamentos necessários para a recuperação do viaduto já foram realizados e só que ainda está definindo as providencias que serão tomadas para solucionar o problema com urgência.