Dados da PNAD trazem informações alarmantes sobre o Maranhão. De acordo com levantamento da LCA Consultores, a pedido do jornal Valor Econômico, a partir de microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, a extrema pobre aumentou 48% na região metropolitana de São Luís e 1% no interior do Maranhão. Os números só comprovam o aumento da miséria no estado, que está sob comando do governador Flávio Dino (PCdoB).
Em 2016, o número de pessoas na extrema pobreza na Grande São Luís era de 99.661 mil, já em 2017 houve ampliação para 147.029 mil. O que mostra o avanço da pobreza em 48%. Já no resto do Maranhão, a quantidade de miseráveis é de 1.184.778 milhão.
O levantamento leva em conta, as pessoas que não possuem US$1,90 por dia, o equivalente a R$6,65 de acordo com a cotação da última segunda-feira (30). Com esse valor, fica evidente que milhares de maranhenses vivem com menos de R$200 por mês, porém o cálculo do IBGE fica na margem do valor de R$136 para o ano de 2017, o que demonstra ainda mais o sofrimento dos maranhenses.
Os números da PNAD evidenciam mais uma vez que o governo Flávio Dino é ótimo na propaganda, mas na realidade, a a vida ainda é muito dura para milhares de maranhenses.
Em relação ao Nordeste, o Maranhão teve o segundo maior aumento da pobreza na região metropolitana, perdendo apenas para o Rio Grande do Norte. Já em relação ao interior do estado, o aumento ficou em último lugar.