O transporte de lixo produzido pelos municípios da Grande São Luís, realizado por carretas até a Central de Tratamento de Resíduos Sólidos (CTR), localizada no povoado Buenos Aires, em Rosário, pode sofrer alterações, futuramente, por meio de uma nova rota que está sendo analisada pela Agência Executiva Metropolitana (Agem). A informação foi confirmada ao blog pelo presidente do órgão, Lívio Jonas Mendonça Corrêa, na última quarta-feira (25), durante encontro com os prefeitos das cidades que compõe a Região Metropolitana da Grande São Luís (RMGSL) para assinar a ordem de serviço com a Empresa Titara Central de Gerenciamento Ambiental permitindo aos municípios o uso do aterro sanitário rosariense.
De acordo com Lívio, a nova rota iria impedir que os caminhões continuassem transportando resíduos por dentro da sede de Bacabeira. Neste caso, os veículos iriam fazer outro trajeto, a partir do viaduto localizado em Peri de Baixo, passando pela estrada usada por caminhões que transportam britas, seguindo por dentro dos povoados Gemasa e Videu, saindo no KM 06, da BR 402, que fica nas proximidades da entrada do povoado Cajueiro, destino final das carretas.
“Ainda estamos analisando a sugestão dessa nova rota. Uma coisa é certa: esse novo trecho pode diminuir o tempo de viagem dos caminhões. Após o estudo de viabilidade, iriamos realizar os trabalhos de recuperação da via para permitir o trafego dos veículos”, destacou Lívio.
ATERRO
O Aterro Sanitário e Industrial Classe II tem vida útil de 32 anos e está apto a receber uma média de 2.200 toneladas por dia de resíduos sólidos urbanos e resíduos industriais classificados como resíduos não perigosos.
O aterro pode receber resíduos domiciliares, sólidos urbanos, provenientes de construção civil (não segregados – madeira/entulho/solo/lixo comum/sacos de cimento), lodos sanitários, lixo comum (orgânicos, poda e varrição, madeira, pallets quebrados), plásticos, papel e papelão, borracha, entre outros resíduos não perigosos.
A base do aterro é formada por solo compactado, geocomposto com uma mistura de argilas e grãos, e uma manta texturizada de dois milímetros de espessura. Uma nova camada de solo protege a manta de possíveis danos causados pelos resíduos. Sobre essa camada, é implantado o sistema de drenagem de chorume e de biogás. O chorume drenado é encaminhado a uma estação de tratamento de chorume, enquanto o biogás (que possui em sua composição o gás metano) é queimado.