O prefeito de Barra do Corda, Rigo Teles, teve seu sigilo bancário quebrado por decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). As informações são do Jornal Maranhense.
De acordo com a publicação, a ação, que foi autorizada entre os dias 21 de março e 3 de abril, foi solicitada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF) O inquérito investiga o desvio de R$ 5,5 milhões na aquisição de livros escolares pela Prefeitura no período de 2021 a 2023.
Segundo a Polícia Federal, dados do Relatório de Inteligência Financeira (RIF), elaborado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), apontaram movimentações financeiras suspeitas.
As transações envolvem diretamente o prefeito e indicam sua possível participação em um esquema de fraude relacionado à aquisição dos materiais escolares.
Secretários e vereador envolvidos
As investigações também identificaram a movimentação de R$ 894 mil em espécie entre Rigo Teles, a secretária de Assuntos Rurais Nakyoane Cunha e a coordenadora de Receitas e Despesas Maria Edivânia. Nakyoane, sobrinha de Rigo e da deputada estadual Abigail Cunha, é ex-ordenadora de despesas da Prefeitura e foi alvo da operação da PF em 3 de abril.
Outros envolvidos na operação são o ex-secretário de Educação e atual vereador Ramon Júnior, a ex-presidente da Comissão Permanente de Licitação Edinâvia, a atual presidente da CPL Sara Costa Fleury, Christoffy Francisco Abreu e o empresário Ivonfran Rodrigues Faria, dono da empresa G10.
CGU revelou indícios de fraude
A Controladoria-Geral da União no Maranhão (CGU/MA) encontrou indícios de conluio entre servidores e empresários. O objetivo seria direcionar processos licitatórios para a aquisição de livros didáticos com recursos do precatório do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF).
Uma perícia técnica federal constatou que os contratos incluíam a compra de 7.100 livros além do número de alunos matriculados na rede municipal. Isso indica que parte significativa do material pode não ter sido entregue, sugerindo superfaturamento e má aplicação dos recursos públicos.
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