O silêncio impera na prefeitura de Vargem Grande, desde a última sexta-feira, 4, quando veio a público o discurso do vereador Dr. Júnior Castro (Republicanos), contestando a nomeação de um denunciado por pedofilia e violência doméstica em cargo de chefia na coordenação de Vigilância Sanitária, órgão ligado à Secretaria Municipal da Saúde (Semus).
Segundo o parlamentar, a fim de proteger a família da suposta vítima, não revelaria o nome do funcionário acusado, a quem chamou de “sabujo”. No seu discurso, ele apelou à primeira-dama Elianne Carvalho para que o acusado fosse exonerado do cargo.
Na segunda-feira, 7, a secretária Thais Kellen Leite de Mesquita, titular da Secretaria Municipal da Saúde (Semus), foi procurada pelo blog do Isaias Rocha para se manifestar sobre a grave denúncia, mas não enviou resposta até a publicação da reportagem nesta terça-feira, 8.
O prefeito Raimundo Nonato da Costa – o Preto (PP) também se mantém em silêncio perante o caso, enquanto as acusações seguem envergonhando sua gestão. Até agora, nenhuma nota foi publicada, tanto pela Prefeitura quanto pelo prefeito e muito menos pela secretária, chefe do ‘servidor tarado’.
Questionamentos
Na tarde de ontem, o blog enviou três perguntas à secretária Thais Kellen, que também é a presidente do Conselho Municipal de Secretários de Saúde do Maranhão (COSEMS/MA), com indagações sobre o assunto:
1. A Secretaria Municipal de Saúde tinha conhecimento desta informação?
2. Quais as providências estão sendo tomadas pela pasta, após a denúncia vir à tona?
3. Existe a intenção de manter o denunciado por pedofilia no cargo? E por qual razão?
Silêncio constrangedor
Apesar de ter sido procurada oficialmente para oferecer a versão da pasta [que abriga o ‘taradão do governo’] em relação aos fatos, a titular da Semus não respondeu às solicitações do blog. O espaço segue aberto para atualizações.
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