A igreja evangélica brasileira chegou ao fim. E não foi por perseguição ou boicote. Nada disso. Ela mesma se destruiu, abandonando o propósito de sua existência. Desviou-se do caminho, saiu fora da rota e deixou de andar com Jesus. Os cultos viraram espetáculos, os púlpitos viraram palanques, as pregações se transformaram em discursos políticos e a profecia virou uma tentativa de adivinhação.
Pastores e líderes se transformaram em lobos devoradores, famintos por aplausos, dinheiro, posições e cargos. Eles deixaram de confiar na proteção de Deus e passaram a defender o armamento do cidadão como uma solução de segurança pública.
Deixaram de pregar a regeneração do perdido, para dizer em alto e mal som: que bandido bom é bandido morto. Deixaram de orar pelas autoridades, como diz a Epístola de Paulo na carta aos Romanos no capítulo 13 e, ao contrário, se rebelaram e trouxeram maldição contra si.
A igreja entrou na política, mas pela porta dos fundos. Pastores trocavam verbas por barra de ouro. Os evangélicos defenderam o candidato que teve integrante de sua comitiva pego com maconha no avião oficial, pastores que disparam arma no aeroporto, evangélicos que oram a Deus para matar o presidente que não foi aqueles que eles apoiaram e tantos outros arroubos.
Depois de ‘morta’, a igreja apodreceu, mas ainda finge que está viva. Só que muitos crentes sentiram o ‘cheiro da carniça’ e abandonaram suas congregações que viraram ‘túmulos’ e estão fechando as portas.
Agora se prepare que vem a verdadeira profecia: pastores mentirosos e inescrupulosos, mas extremamente carismáticos e habilidosos na manipulação do público, vão se levantar dizendo que a igreja está fechando as portas por ‘perseguição’.
Eles vão inverter a verdade e mentira porque seu orgulho não vai admitir que foram eles que mataram a igreja e não querem arcar com as despesas do funeral. Quem tem ouvidos para ouvir, ouçam.
Crescimento dos ‘desigrejados’
Por conta de tudo isso, um filme cearense revelou um crescimento dos ‘desigrejados’. Mas, afinal é possível ser cristão, sem ir à igreja? O documentário “Desigrejados”, produzido pelos jornalistas Rebeca Brasil e Samuel Costa Melo, aborda a realidade desse segmento no Brasil, formado por pessoas que escolheram preservar a fé cristã fora dos templos físicos.
Segundo reportagem do Diário do Nordeste, constituído como o terceiro maior grupo religioso no país de acordo com o IBGE, os ‘desigrejados’ representam cerca de 8% da população. O documentário explora as razões por trás dessa decisão, discute o contexto social envolvido, o impacto da pandemia da Covid-19, bem como aborda temas como a relação entre líderes religiosos e política.
Assistia o filme a seguir:
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Tudo o que foi escrito no texto é a verdade. Eu sou evangélica, mas estou afastada da igreja justamente pelos problemas descritos no texto acima. Eu costumo sempre dizer isso a igreja brasileira morreu por causa da ganância e da desobediência de muitos líderes, hoje pode-se dizer que quase 100% dos líderes estão espiritualmente caídos na fé, mas continuam bradando suas heresias nos púlpitos para arrecadar dinheiro por meio de dízimos e ofertas dos fiéis.