Os frouxos recuam, pedem para ir ao banheiro e vão embora, convencidos do jogo de carta marcada. Na boca dos que pensam que entendem de política, vagas na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal estão garantidas para os atuais ocupantes. Eleição, no entanto, na maioria das vezes mostra a lista dos vitoriosos e, na contagem dos votos, exibe outra.
O saudoso senador Epitácio Cafeteira, comprou roupa nova para tomar posse como governador, numa disputa que foi vencida por Roseana Sarney (PFL), em 1994. Na época, até a boca de urna, ninguém duvidava de sua vitória, mas, fixado na parede, resultado mudou o placar ao amanhecer, consagrando a então deputada federal Roseana como comandante do Palácio dos Leões.
A partir dessa derrota, Cafeteira perdeu o caminho da vitória nas urnas, que lhe proporcionou os mandatos de deputado federal e prefeito de São Luís. Voltou ao cenário, em 2006, após celebrar uma aliança com o clã Sarney, sendo eleito senador.
Uma projeção mais recentes sobre isso, vivemos na eleição de 2020 em São Luís. Nas contas dos concorrentes, o vereador Marcelo Poeta (PCdoB), pela força que mantinha com o governador Flávio Dino (PSB), possuía uma reeleição assegurada na Câmara Municipal. No entanto, quando as urnas se abriram, quem surpreendeu foi o então suplente de vereador Paulo Victor, consagrando sua vitória ao lado de Astro de Ogum, Concita Pinto e Fátima Araújo.
Tudo isso que estou destacando é apenas uma prova em relação as contas que muitos pré-candidatos fazem suas projeções como base em amostragem das pesquisas de opinião que só enxergam quem está no poder nas futuras eleições.
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