Qualquer um – de A a Z – quando se elege, toma posse e senta na cadeira, sente-se o homem mais poderoso do mundo, cercado de bajuladores. Não falta nada, a palavra vira uma ordem, o que diz ninguém contesta e, muitos, para ir ao banheiro, os puxa-sacos na porta.

Preferem mais os contrários, imaginando ter adquirido o passe para reforçar seu time e, depois de certo tempo, imaginam ter convencido os inimigos. Todos são iguais, vestem a mesma roupa, calçam o mesmo número do calçado, comem o mesmo caviar e dividem a bebida.

Bolsonaro era salvador da pátria para maioria do Congresso Nacional, recebia aplausos aonde chegava, mesmo com uma boca dura e ameaçadora ao falar a Nação. Veja o contrário – os que se diziam “amigos”, pularam para o novo poder e deixaram o ex-presidente falando sozinho, fugindo do país.

Após sair da cadeia, colocado lá por um erro da Justiça, Lula volta ao Planalto nos braços do povo, com o mesmo time escalado por Bolsonaro. Aprendeu a lição? Vai-se testar nos próximos quatro anos, abrindo-se o livro e ver se os juramentos de fé, esperança e fidelidade continuam os mesmos.

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