A derrubada dos vetos do prefeito Eduardo Braide (Podemos), por unanimidade na Câmara Municipal de São Luís, está sendo interpretada como um marco importante do crescente peso do grupo formado por 18 parlamentares, liderado pelo vereador Paulo Victor (PCdoB), dentro do Legislativo ludovicense.
A votação de ontem é apontada como um prenúncio para a eleição da Mesa Diretora da Casa, marcada para a primeira quinzena do próximo mês de abril. Tal prognóstico, inclusive, teve sua previsão confirmada pelo vereador Dr. Gutemberg Araújo (PSC) na semana passada, durante entrevista exclusiva à Rádio Nova FM (93.1 MHz).
Na oportunidade, ao responder questionamento se sua candidatura era irreversível, o pré-candidato do PSC, destacou que “só a morte era irreversível”.
Entrevistado no programa “Tá Na Pauta“, pelos apresentadores Flávio Chocolate, Thales Castro e Isaías Rocha, Dr. Gutemberg afirmou que o consenso no Plenário Simão Estácio da Silveira era uma tendência quando se costumava formar a maioria.
“A Câmara é uma Casa de maioria. Vence quem tem maioria e a maioria tem sempre que ser respeitada”, disse.
Uma semana depois, o prognóstico se confirmou. A sessão extraordinária ocorreu uma semana depois de um pedido de vista do vereador Raimundo Penha (PDT) ter sido concedido, resultando no adiamento da apreciação dos vetos de Braide. O Palácio de La Ravardière, por exemplo, teve tempo suficiente para mudar o placar da votação, mas não conseguiu votos suficientes.
A sessão extraordinária ocorreu em clima acirrado, mas no fim, os parlamentares entraram em acordo e votaram contra os vetos do Poder Executivo. Ou seja, o grupo dos 13 vereadores que apoia a candidatura de Dr. Gutemberg acabou aderindo à maioria dos 18 parlamentares que segue fechada com Paulo Victor.
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