Empresário cumpre prisão preventiva em São Luís após uma série de ações comportamentais Foto: Reprodução/Marrapá

O empresário Alessandro Martins de Oliveira foi preso nesta quinta-feira (22) após acusações que incluem ameaça, resistência, desobediência e desacato. Ele, que foi autuado em flagrante, relatou ao juiz Rogério Rondon, titular da 1ª Central de Inquéritos de São Luís, durante audiência de custódia, supostos casos de tortura e outros tipos de violência policial. Um dia depois da prisão, a imprensa relata que Martins teria ironizado ao dar entrada no Quartel da Polícia Militar do Maranhão, no Calhau, na capital maranhense.

De acordo com as informações, o empresário que é oficial não remunerado da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal, teria afirmado que o lugar seria “melhor do que sua casa”, no saguão lotado de PMs. A suposta declaração mostra a contradição em relação ao que ele havia dito anteriormente, afirmando ter sofrido agressões físicas pelos policiais durante a prisão.

Após o depoimento, o magistrado determinou a realização de novo exame de corpo de delito, tendo em vista as informações prestadas pelo autuado em audiência de custódia. Clique aqui e leia o auto de prisão em flagrante. O principal objetivo deste tipo de audiência é assegurar as garantias fundamentais do preso, como a integridade física, a legalidade da investigação, a ampla defesa e a presunção da inocência.

Em janeiro, o jornalista Domingos Costa, chegou a publicar um vídeo em que a empresária Claudine de Oliveira Sousa, irmã de Alessandro Martins, pediu para bloquear acesso dele às contas na Caixa Econômica Federal (CEF), alegando que seu semelhante “sofre de transtorno bipolar e outras ocorrências psiquiátricas”.

Nesta sexta-feira, 23, o blog Marrapá revelou que advogados e familiares do empresário tentaram entregar as medicações dele à tarde, mas os remédios estão retidos até avaliação de uma junta médica.

Na mesma publicação, foi anexado um vídeo mostrando outra passagem de Martins pelo presídio militar. Em meados de 2010, ele também foi detido preventivamente em decorrência do escândalo da Euromar, acusado de aplicar um golpe que resultou na venda de 1400 carros ilegalmente. Na época, o delegado que conduziu o empresário revelou que ele apresentou diversas mudanças de comportamento, onde as oscilações de humor variavam entre ‘choro’ e ‘sorriso’.

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