O município de Nova Olinda, interior do Maranhão, pode iniciar o ano de 2025 sob a gestão do próximo presidente da Câmara Municipal, se o prefeito eleito Ary Menezes (PP) continuar foragido e o vice-prefeito eleito Ronildo da Farmácia (MDB) permanecer preso até o dia 1º de janeiro de 2025, quando os dois devem tomar posse em seus respectivos cargos.
A situação ocorre após a deflagração da operação Cangaço Eleitoral, da Polícia Federal, que investiga suspeita de compra de votos e ameaças contra eleitores. De acordo com a PF, as investigações apontam que parte dos recursos usados para a compra de votos pode ter origem em dinheiro público.
Não impede posse, mas inviabiliza gestão
A operação Cangaço Eleitoral resultou na detenção de três indivíduos sob a acusação de compra de votos e ameaças a eleitores. Entre os detidos está Ronildo da Farmácia, que foi eleito vice-prefeito. Ary Menezes, o prefeito que venceu a eleição por dois votos de diferença, segue foragido.
Mesmo que se apresente e seja detido, ele poderá ser empossado como novo chefe do Executivo em 1º de janeiro de 2025. No entanto, mesmo que isso ocorra, há questões que tornariam a gestão inviável.
Neste cenário, existe um aspecto prático que precisa ser ponderado nesse momento, que é a questão da capacidade de administrar com o gestor estando preso. E um indivíduo preso é alguém incapaz de se comunicar com a sociedade. Ele só é comunicado dentro das normas legais.
Nesta situação, uma alternativa viável seria a nomeação do vice-prefeito eleito, Ronildo da Farmácia, que poderá se encontrar na mesma condição do colega de chapa. Em virtude da ausência de prováveis condições para o desempenho da função, o presidente da Câmara Municipal seria o mais indicado para assumir a administração municipal.
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