SÃO LUÍS: O vereador licenciado Beto Castro (PMB), que está em seu terceiro mandato na Câmara de São Luís afirmou, em entrevista à Rádio Nova FM (93.1 MHz), na noite desta quinta-feira (15), que a “politica é arte de saber ouvir e fazer acontecer” e frisou que “onde não se tem parceria, existe um distanciamento”.
As declarações ocorreram durante um bate-papo veiculado no programa ‘Tá Na Pauta’, comandado pelos apresentadores Isaías Rocha e Thales Castro, com participação do comunicador Christopher Plekanovisk.
No bate-papo, Castro destacou que o principal motivo do prefeito Eduardo Braide (PSD) estar em rota de colisão com vereadores tem sido a falta de diálogo e feedback com as ações para quem mais precisa que é o povo. Segundo ele, o diálogo é o oxigênio de qualquer relacionamento.
“Não existe politica sem dialogo. A politica precisa desse dialogo, pois é o oxigênio de qualquer relacionamento. Então, quando eu falo em relacionamento, as coisas precisam andar casadas: Prefeitura de São Luís junto com a Câmara de Vereadores. Precisamos ter esse dialogo e esse feedback pra que a gente possa levar todas as ações que a ponta precisa”, declarou.
Esclarecendo condução coercitiva
Na entrevista, o presidente do PMB de São Luís falou da condução coercitiva para prestar depoimento em ação eleitoral na qual figura como testemunha. Ao fazer o esclarecimento, o parlamentar disse que as pessoas precisam de feedback daquilo que é noticiado.
“[Esse esclarecimento] se faz necessário, né? Até porque a gente tem nosso eleitor, as pessoas que gostam da gente, as pessoas que nos respeitam precisam de feedback daquilo que é noticiado”, pontuou o vereador, explicando que sua condução coercitiva foi para prestar depoimento em ação eleitoral na qual figura como testemunha.
Acusações contra Domingos Paz
O vereador também se posicionou diante das acusações de assédio sexual envolvendo seu colega de plenário Domingos Paz (Podemos). De acordo com Beto Castro, são as pessoas que estão acusando o parlamentar que precisam provar a acusação, mas não baseadas no que se diz, mas no que se pode provar.
“Primeiro, eu quero lamentar o episódio que o companheiro irmão Domingos está vivendo, né? Não é nada fácil vê todo um ‘castelo’, os anos de trabalho, a imagem sendo destruída. Se ele tá errado ou não? Não sou eu que vou dizer! É a Justiça que tem que provar. É a Justiça que tem que julgar e as pessoas que estão lhe apontando o erro é que tem de provar. Eu sempre digo, não é o que se diz, é o que se pode provar”, completou.
PMB projeta eleger três vereadores
Ao encerrar sua participação, o líder do PMB na Câmara destacou a missão que tem pela frente na estruturação da legenda para disputar as eleições proporcionais de 2024. Ele garantiu que, para isso, pretende contar com apoio de companheiros de partidos como Basileu, Júnior Nazaré, Charles dos Carrinhos, Ítalo Judoca e Silva.
Por fim, disse que na politica, é preciso saber fazer escolhas: o lado do povo ou lado do poder, destacando que sempre escolheu permanecer na primeira opção. Além disso, falou que não é apegado à cadeira de vereador e sempre vai oportunizar seus companheiros de siglas a possibilidade de ascender à vereança.
“Não é pelo salário de vereador, mas a oportunidade de poder realizar um sonho de um colega de partido. O meu gesto [de licenciar do mandato] é um reconhecimento pela trajetória de todo mundo”, concluiu.
Ouça ao bate-papo:
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