Os agentes de limpeza pública entraram em greve na madrugada desta segunda-feira (24) na capital em razão do descumprimento de um acordo trabalhista. A classe ameaça ir para a porta do Palácio La Ravardière, sede da Prefeitura de São Luís, situado no Centro, nesta terça-feira (25), caso uma solução não seja apresentada hoje.
Enquanto isso, o serviço de coleta de lixo está, completamente, parado em São Luís. Há risco de a situação sanitária pública piorar nas próximas semanas em meio à alta de casos de Covid-19 nas últimas 24h em São Luís: o lixo pode ficar ao vento nas calçadas e avenidas da capital maranhense.
Os agentes de limpeza pública reivindicam o pagamento de uma diferença salarial referente a três meses do ano de 2021. O total seria em torno de R$ 300, somando o valor referente ao tíquete-alimentação. Os salários continuam sendo pagos a cada mês normalmente.
De lá para cá, houve três promessas de pagamento desta diferença pela empresa São Luís Engenharia Ambiental, mas nenhuma foi cumprida, segundo Maxwell Bezerra, presidente do Sindicato de Asseio e Conservação (Seac).
No começo deste mês a categoria já tinha realizado uma paralisação de advertência durante 24 horas, e os efeitos logo foram notados nas ruas: calçadas cheias de sacos de lixo e até mesmo material vasculhado por animais e exposto em via pública. Na época, mostramos que o calote na empresa de limpeza urbana era de quase R$ 15 milhões.
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Essa empresa entrou sem licitação na gestão de Holanda Júnior. A gestão atual ao que parece vai continuar com ela, aliás, Braide é apenas é apenas um continuísmo de Edivaldo.