A nova pesquisa Escutec, encomendada pelo Grupo Mirante, divulgada nesta quinta-feira (7/7), confirma o que outros levantamentos têm demonstrado: uma forte queda nas intenções de voto no ex-governador Flávio Dino (PSB) na disputa da única vaga de senador pelo Maranhão.
Os dados mostram que o ex-governador perdeu cinco pontos percentuais nas intenções de voto pelo Senado nos últimos 90 dias.
De acordo com a pesquisa, o socialista caiu de 52% para 47%. A queda acentuada foi a maior registrada entre os demais candidatos em todos os cenários para as eleições de Governo, Presidência e Senado.
Os números divulgados hoje são os seguintes:
Flávio Dino (PSB) – 47%
Roberto Rocha (PTB) – 26%
Antonia Cariongo (PSOL) – 2%
Pastor Bel (AGIR) – 2%
Saulo Arcangeli (PSTU) – 1%
O Instituto Escutec ouviu 2 mil eleitores nos dias 2 a 7 de julho. O registro na Justiça eleitoral é MA 01386-2022 e o intervalo de confiança é de 95%. A margem de erro é de 2,19% para mais ou para menos.
Comparação dos números
Em maio, o instituto apontava Flávio Dino com 55%, seguido de Roberto com 20%. Em junho, o socialista tinha 52% dos votos, contra 27% do petebista. Hoje, entretanto, o ex-governador surge com 47% contra 26% do principal concorrente. Na comparação com as três pesquisas, a intenção de voto para o socialista despencou 05, conforme os números divulgados pela Escutec.
Rejeição também aumenta
Se considerada a rejeição, ou seja, o percentual de eleitores que dizem não votar em um candidato de jeito nenhum, a situação também é desfavorável ao ex-governador no embate com o senador. Em maio, Roberto Rocha aparecia com 25% contra 22% de Flavio Dino.
Na amostragem divulgada em junho, o petebista aparecia com 32% de rejeição, contra 29% do socialista. Hoje, entretanto, o ex-governador chegou a 28% contra 32% do adversário. Levando em conta a margem de erro de 2,19 pontos percentuais, para mais, ou para menos, os dois já estão praticamente empatados nesse quesito.
O que explica?
Segundo analistas políticos, a razão do declínio pode estar relacionada aos mais recentes escândalos de corrupção envolvendo Flávio Dino. Além disso, as crises no governo deixadas por ele para o sucessor, Carlos Brandão, provavelmente influenciam na queda da confiança do eleitorado. Entre eles o escândalo do ferryboat.
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