Pelo menos 65,1% da extensão viária do Maranhão apresenta algum tipo de deficiência classificada como “regular”, “ruim” ou “péssimo”, de acordo com a 19ª Pesquisa CNT de Rodovias 2015, divulgada na quarta-feira (4). A porcentagem corresponde a 2.198 km.

O estudo mostra que somente 34,9% ou 1.599 km de extensão foram classificados como “ótimo” ou “bom” no estado maranhense, onde foi avaliado um total de 4.577 km. Em todo o Brasil, mais de 100 km passaram pela análise.

A pesquisa da CNT avaliou quesitos como pavimento, sinalização, geometria da via e pontos críticos. O relatório conclui que são necessários investimentos de R$ 2,95 bilhões para a reconstrução, restauração e manutenção dos trechos danificados.

Análise
No pavimento, foram consideradas as condições da superfície da pista principal e do acostamento.
Em relação ao pavimento, o estudo classificou como “regular”, “ruim” ou “péssimo” 50,6% da extensão, enquanto que 49,4% foram considerados “ótimos” ou “bons”.

Na variável sinalização, foram observadas a presença, a visibilidade e a legibilidade de placas ao longo das rodovias, além da situação das faixas centrais e laterais. O estudo apontou que há problemas em 76,6% da sinalização. Em 23,4%, ela é “ótima” ou “boa”. Em 60,9% não foram localizadas placas de limite de velocidade.

Sobre a geometria da via, foram observados o tipo de rodovia (pista simples ou dupla), a presença de faixa adicional de subida, de pontes, de viadutos, de curvas perigosas e de acostamento estão incluídos na variável geometria. A pesquisa constatou que 59,0% da extensão das rodovias pesquisadas no Maranhão não têm condições satisfatórias de geometria. 41,0% tiveram classificação ótima ou boa.