A eleição em São Luís não acabou com o resultado deste segundo turno. Ainda há muito por fazer, e até a primeira quinzena de janeiro do ano que vem, outros fatos podem marcar o processo de renovação da administração municipal. É que, concluídos os dois turnos da eleição na capital maranhense, o prefeito Edivaldo Júnior (PDT), que se reelegeu com 53,94% votação equivalentes a 285.242 dos votos válidos, terá que enfrentar 11 ações por crime eleitoral na Justiça Eleitoral, uma espécie de terceiro turno jurídico.
As denúncias vão desde compra de votos, passando por abuso de poder econômico e abuso da máquina pública. É robusto o catatau de documentos apresentados pelos adversários contra a campanha do pedetista – no primeiro e no segundo turnos, como bem lembrou o jornalista Marco D’Eça em seu blog.
E resultado apertado das eleições mostra que Edivaldo precisou mesmo estuprar o processo eleitoral para conseguir no novo mandato. As ações ainda estão em fase incipiente e devem tramitar até o TSE.
O prefeito conta com auxílio de aliados importantes para frear as ações nos bastidores da leniente Justiça Eleitoral. Mas que terá dor de cabeça, não há dúvida de que terá.