A nova formação do Bloco Parlamentar Democrático, composto por 19 parlamentares, constituído pelo PL, PRTB, PTC, PSDB, PSL, PTB, Republicanos, PMN e PDT, criou uma espécie de constrangimento ao líder do governo na Assembleia Legislativa, Rafael Leitoa, do PDT.
Ontem, ao comentar sobre a formação do colegiado em entrevista ao jornalista Gilberto Léda, o deputado estadual Glalbert Cutrim, vice-presidente da Assembleia Legislativa, disse que a aliança com um partido abertamente de oposição ao governo Flávio Dino (PSB) não significa que os pedetistas também seguirão o mesmo caminho.
O parlamentar avaliou, no entanto, que a postura deve mudar assim que o vice-governador, Carlos Brandão, assumir em definitivo o governo.
Sabendo da situação constrangedora que poderá existir a partir de abril, o pedetista Rafael Leitoa que apoia abertamente o tucano, falou sobre as candidaturas postas no grupo, afirmou que é do PDT, mas também pertence ao aglomerado de partidos liderado pelo governador.
“Há hoje, de fato, duas candidaturas postas ou três candidaturas postas que integram aquele grupo, desde 2006, mas nada impede que o diálogo continue permanente para que a gente possa, com certeza, num futuro próximo se unificar novamente para que a gente possa construir o Maranhão que o povo sempre precisa e que deseja”, frisou.
“As questões partidárias, obviamente, vão se desenhando, alguns podem inclusive cobrar, e alguns cobram, porque é natural da cobrança a questão da fidelidade partidária tendo em vista que eu sou do PDT, mas também sou de um aglomerado de partidos e liderado pelo nosso Governador Flávio Dino, e não vou entrar no mérito interno do meu partido, pois isso eu discuti com o presidente nacional do partido e o presidente estadual do partido”, completou Leitoa.
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