Em artigo publicado na última sexta-feira, 25, no Caderno JP Turismo, do Jornal Pequeno, o presidente do Sindicato dos advogados do Maranhão (SAMA), Mozart Baldez afirma que Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi omissa no episódio em que a presidente Dilma Rousseff caiu no grampo telefônico na Operação Aletheia, cujo alvo principal é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

— Somente se grampeia telefone do mandatário principal de um país quando a inteligência pactua com a ilicitude ou quando é completamente incompetente — afirma o causídico no texto divulgado também em sua página pessoa no Facebook.

Baldez indica ainda que a Abin tinha mecanismos e instrumentos eficazes para monitorar todas as conversas da presidente e evitar vazamentos e questionou os motivos pelos quais levaram a agência a ignorar o uso destes equipamentos para evitar que as conversas da presidente fossem vazadas.

— Como não instruir o uso de telefone pela presidente? A ABIN tem mecanismos e instrumentos eficazes para monitorar todas as conversas da presidente e evitar vazamentos. Porque isto não foi feito? — diz trecho do texto.

O advogado encerrou seu artigo dizendo que a condutada da presidente Dilma pode ser classificada de primária e seus assessores e agentes públicos praticaram inegavelmente erro elementar.

— O certo é que as condutas de Dilma e Lula, podem ser classificadas de primária e seus assessores e agentes públicos praticaram inegavelmente erro elementar. Esse erro crucial e inadmissível na república foi que colocou em xeque a soberania e segurança nacional do país e não o Juiz Moro que com seu ato levou a nocaute toda a segurança do País, através do ineficiente serviço prestado para o governo federal no Planalto — concluiu.