Uma eventual saída dos deputados Neto Evangelista, Wellington do Curso, Carlos Lula e Yglesio da disputa pela Prefeitura de São Luís deve, pelo menos, num primeiro momento, favorecer Duarte Júnior (PSB). Mas a consolidação desse cenário dependerá, segundo especialistas, da forma como o deputado vai se portar daqui para a frente. A migração de votos pode variar se os quatro parlamentares declarar apoio ou se empenhar por uma das campanhas, o que hoje é uma incógnita.
Pelo menos foi isso que mostrou os números da pesquisa Datailha divulgada nesta quinta-feira (17). Dos três cenários estimulados, dois chamaram a atenção do titular do blog. No primeiro deles, disputando com outros sete concorrentes, o prefeito Eduardo Braide (PSD) marcou 26%.
O deputado federal Duarte Júnior (PSB) pontuou com 17%, seguido pelo ex-prefeito Edivaldo Holanda Júnior (sem partido), com 11%. O deputado estadual Neto Evangelista (União Brasil) foi escolhido por 7,3% dos entrevistados, seguido pelo também deputado estadual Wellington do Curso (PSC), com 6,3%.
O deputado estadual Carlos Lula (PSB) marcou 6,2% e o presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor (PSDB), pontuou com 4,5%.
Já no cenário três, com apenas quatro concorrentes, o levantamento apontou: Braide (31,7%); Durte (25,4%); Edivaldo (15%); Paulo Victor (9,9%). 15,6% nenhum deles e 2,4% não souberam ou não responderam.
Ou seja, a saída de Neto Evangelista, Wellington do Curso, Carlos Lula e Yglesio elevaria o crescimento de Braide, Duarte, Edivaldo e Paulo Victor. No entanto, dos quatro nomes apresentados no cenário, o deputado federal seria o que mais se beneficiaria com a retirada dos deputados estaduais da disputa. Sem eles, Duarte cresceria 8 pontos. Braide e Paulo Victor cresceriam 5 pontos e Edivaldo apenas 4 pontos.
Há muitas coisas pendentes. Especialmente, o fato de uma pesquisa eleitoral é mais do que a fotografia do momento. Pesquisa eleitoral é filme. Só a sequência de fotogramas de uma eleição é capaz de contar a sua história e apontar tendências. A pesquisa influencia o resultado da eleição? Obviamente sim. As pesquisas balizam a cobertura pela imprensa e dimensionam o espaço que cada candidato recebe nos meios de comunicação.
Pesquisa eleitoral é informação democratizada para o eleitor saber – e não só os políticos – o que acontece e tomar decisões informadas de apoio e rejeição. Não houvesse pesquisas, não saberíamos quem são os prefeitos populares e impopulares e, portanto, não saberíamos explicar por que alguns deles se reelegem e outros não. Tampouco saberíamos que essa é a principal razão do voto nos municípios, o desejo de mudança ou de continuidade dos incumbentes. Não houvesse pesquisas, não conheceríamos o enredo da eleição. As disputas eleitorais seriam um roteiro sem começo e meio, só fim.
Cenário com oito concorrentes:
Cenário com apenas cinco políticos:
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