A pesquisa Exata explica em números o motivo pelo qual o senador Weverton Rocha (PDT) mantém a ideia de que deve ser o candidato à eleição em outubro do ano que vem pelo grupo do governador Flávio Dino (PCdoB). Por mais que se esforce, o senador ainda não conseguiu convencer o Palácio dos Leões de que é a melhor opção, provavelmente, por sua afronta ao chefe do executivo estadual no 2º turno das eleições de 2020 na capital maranhense.
Para mandar um recado direto, Weverton resolveu usar a ex-governadora Roseana Sarney na sondagem da Exata. Ao avaliar o cenário com Roseana e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), o pedetista mandou uma espécie de mensagem subliminar ao Palácio, dando a entender que com o tucano na disputa a chance de vitória cai, atualmente, de 20% para 6%.
Para melhorar esse desempenho, o levantamento encomendado pela emissora arrendada por Weverton deixa claro que só quem poderia fazer frente a Roseana na disputa de 2022, seria o pedetista que aparece com 20%, em cenário com a ex-governadora.
Dada essa situação, o mandatário do governo, ao que tudo indica, deve arrastar até dezembro uma escolha que já está definida. E são as incertezas no universo governista que aumentam o balão de ensaio de outros partidos, como é o caso do PL, do deputado Josimar de Maranhãozinho que, assim como Weverton e Brandão, também deseja entrar na disputa.
Numa livre interpretação, houve quem entendesse a pesquisa como um recado e uma afronta. Com o nome de Brandão na lista de seus possíveis substitutos, o governador maranhense parece estar avaliando dois cenários para dar uma tacada final. Até lá, os comunistas dão como certo apenas um cenário: Flávio Dino continuará dando as cartas.