Mesmo sem funcionar, VLT consome R$ 400 mil dos cofres públicos.
Mesmo sem funcionar, VLT consome R$ 400 mil dos cofres públicos.

O prefeito de São Luís, Edivaldo de Holanda Júnior (PDT), candidato à reeleição, costuma sempre dizer na propaganda da TV que realizou grandes transformações no transporte público da capital. Porém, o plano de governo que ele entregou à Justiça Eleitoral não tem nenhuma proposta para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que mesmo sem utilização, já devorou quase meio milhão dos cofres da Prefeitura.

Caso Edivaldo confirme sua reeleição, no próximo dia 30 de outubro, ao que tudo indica o modal seguirá sem data definida para entrar nos trilhos. Mesmo parado, o VLT continuou a sugar verba pública dos cofres, além dos quase R$ 7 milhões gastos quando da sua compra, há quatro anos.

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Contrato para aquisição do VLT com a Bom Sinal Indústria e Comércio Ltda foi de R$ 6,4 milhões

Isso ocorreu porque a Prefeitura de São Luís, por meio do INCID – Instituto da Cidade, Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural, teve que pagar R$ 200 mil à Fundação Bio Rio, para elaboração de estudos de viabilidade técnica e econômica que justifique a implantação do VLT no trecho Itaqui X Bacanga.

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Consultoria que custou R$ 200 mil nunca foi apresentada

O extrato do contrato, homologado no dia 28 de agosto de 2014, foi publicado no dia 2 de setembro do mesmo ano no Diário Oficial do Município (DOM). Além disso, a prefeitura assinou termo de cessão com a Transnordestina Logística S. A, no valor de R$ 200 mil para guardar o VLT.

Mesmo fora dos trilhos, VLT continou 'sugando' verbas dos cofres públicos.
Mesmo fora dos trilhos, VLT continou ‘sugando’ verbas dos cofres públicos.

Quando se faz as contas somando os R$ 200 do ‘estudo de viabilidade técnica’, com os R$ 200 do ‘aluguel’ com a Transnordestina, o modal consumiu, mesmo parado, R$ 400 mil.

Única ‘viagem’ do VLT na gestão de Edivaldo, foi quando os Vagões foram  transportados com percurso feito, do terminal da Praia Grande ao Tirical, no galpão da Transnordestina.
Única ‘viagem’ do VLT na gestão de Edivaldo, foi quando os Vagões foram transportados com percurso feito, do terminal da Praia Grande ao Tirical, no galpão da Transnordestina.