O Tribunal de Contas da União (TCU) não encontrou divergências nos boletins das urnas eletrônicas que foram analisadas durante a auditoria realizada no segundo turno das eleições. De acordo com as informações divulgadas pelo tribunal, os técnicos não encontraram divergências nos 604 boletins analisados com base nas informações disponibilizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O boletim é impresso pelos mesários após o encerramento da votação e afixado na porta da seção eleitoral. O documento contém o número de votos por candidato, nulos, brancos e dados sobre o equipamento de votação. O relatório com as informações consolidadas vai ser anexado ao processo que trata da auditoria das eleições, iniciada em 2021, em conjunto com a Justiça Eleitoral. O resultado final é previsto para o início de 2023.
De acordo com o TCU, a atuação da Corte no trabalho de auditoria das urnas objetiva garantir a confiabilidade das informações públicas repassadas à sociedade. O tribunal também integra a Comissão de Transparência das Eleições (CTE), grupo que é presidido pelo TSE. Em julho, antes das eleições, o TCU concluiu que o sistema eletrônico de votação do Brasil é seguro e que não havia riscos relevantes para a realização do pleito.
Já o Ministério da Defesa informou que vai apresentar, nesta quarta, ao TSE, o relatório do trabalho de fiscalização do sistema eletrônico de votação, realizado pela equipe de técnicos militares das Forças Armadas.
Desde que passou a atuar na CTE, a Defesa levantou questionamentos e dúvidas sobre a segurança das urnas eletrônicas, apesar de os equipamentos passarem por diversas etapas de preparação e fiscalização, tanto interna quanto externa. Como mostrou o portal R7, as indagações feitas pelos militares foram as primeiras em 26 anos de urna no Brasil.
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