O deputado federal Jair Bolsonaro esteve hoje (14) em São Luís para lançar sua pré-candidatura a presidente da República e a da ex-prefeita Maura Jorge ao Governo do Maranhão, ambos pelo PSL.
Em entrevista coletiva no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, ele voltou a fazer críticas ao comunismo – num recado claro ao governador Flávio Dino (PCdoB).
“Se o povo quer mudar, tem que tirar da cabeça esse negócio de comunismo e clientelismo. Vamos para a verdade que a gente tem como sair dessa situação”, declarou.
E completou: “Onde já se viu comunista falar em democracia? Quando morreu um parente do ditador da Coreia do Norte, Kim Jon-un, o PCdoB fez uma Moção de Pesar, será que nós queremos viver como vive o coitado do povo coreano? Eu não engulo a palavra comunismo, nos evitamos em 64 que o Brasil mergulhasse no comunismo e a saída da Dilma foi mais um golpe neles. Boa sorte ao Flávio Dino e poucos votos a ele nessa eleição”.
Ele comentou, ainda, o fato de estar fazendo pré-campanha num estado que deu votações estratosféricas ao PT nas últimas eleições.
Para ele, as pessoas podem “mudar”, “melhorar” ou “aperfeiçoar-se”.
“Não tô preocupado em reverter voto, não reverter. Eu estou me apresentando. Eu estive duas vezes em Roraima. Lá o eleitorado equivale a 0,3% do Brasil. Não é nada, mas estive lá. No Maranhão, sabemos que aqui sempre deu uma grande quantidade de votos para o PT, mas viemos conversar com todo mundo, independentemente se já votou no PT, ou não. Não interessa. Acho até que a Maura pode ter votado no PT no passado. Não tem problema nenhum. A pessoa muda, melhora, aperfeiçoa”, comentou.
“A mensagem que a gente dá é a seguinte: o que tira o povo da miséria é o conhecimento, não é o governo. O costuma é escravizar o povo”, completou.