Do blog do Marco D’Eça
Postulantes que ainda não conseguiram coligações – como Wellington do Curso e Rose Sales – são cobrados por aqueles que pleiteiam mandato na Câmara e temem que, sozinhos, fiquem sem participar do rateio das vagas
Faltando exatos 10 dias para o fim do prazo das convenções partidárias, os candidatos a prefeito Wellington do Curso (PP) e Rose Sales (PMB) começaram a sofrer pressão de sua chapa proporcional, que quer fechar alianças para ampliar as chances de vaga na Câmara.
Ocorre que o “mercado” de partidos está praticamente sem opções.
No partido de Rose, por exemplo, há nomes com amplas chances de ser um dos mais bem votados. Mas que podem, mesmo assim, ficar de fora da Câmara, já que, sozinho, seu PMB pode não alcançar o coeficiente partidário.
Por isso, já há até pressão para que Rose desista da candidatura em troca de uma boa coligação para seu partido.
A situação de Wellington do Curso, mesmo disputando vaga no segundo turno, também não parece fácil.
Seu PP tem três vereadores de mandato – Francisco Chaguinha, Luciana Mendes e Manoel Rêgo – mas, se não tiver coligação, um, ou até dois deles, podem não se reeleger.
Terceiro lugar em todas as pesquisas – e com chances de vitória no segundo turno, dependendo do cenário – Wellington apostou que seu crescimento nas pesquisas atrairia automaticamente novas legendas para sua coligação.
Mas o tempo passou e a aposta não se concretizou.
Na reta final do prazo de coligações, os vereadores agora cobram uma solução imediata do candidato a prefeito.
Nem Wellington e nem Rose cogitaram, ainda, abrir mão da disputa majoritária.
Mas a pressão dos candidatos a vereador é cada vez maior…