Penúltimo lugar. Essa é a posição que o Maranhão ocupa no Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) no País. É o que mostra o estudo Radar IDHM, lançado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com a Fundação João Pinheiro e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Os números apontam que houve avanço, mas não o suficiente para tirar do Maranhão o “título” de segundo pior Estado em indicadores socieconômicos.
No período de 2011 a 2014, o Estado apresentou um índice de 0, 678, considerado médio, um avanço se comparado ao último período intercensitário (2000 a 2010), quando Alagoas marcou 0,639. O avanço, porém, foi registrado em todos os estados da Federação e no Distrito Federal. De acordo com a pesquisa, Roraima (alta de 0,011), Goiás (de 0,010) e Sergipe (de 0,002) têm os IDHMs que menos avançaram.
Compõem o Índice de Desenvolvimento Humano brasileiro os seguintes indicadores: longevidade, educação e renda. Os mesmos do IDH Global. Alagoas ocupa as piores colocações no ranking nacional em todos os indicadores.
Com 0,750, o Maranhão também está entre os que apresentam os piores valores para a esperança de vida ao nascer, com 70 anos. O Piauí segue na mesma direção e tem 70,7 anos, com 0,761. Os mais bem posicionados são Santa Catarina, Distrito Federal e Espírito Santo, que possuem esperança de vida de 78,4 anos, 77,6 anos e 77,5 anos.
No quesito renda, os municípios maranhenses também estão no último com IDHM nas ultimas posições. Índice inferior ao registrado pelo Pará, Ceará, Piauí, Sergipe, Rio Grande do Norte e Pernambuco.