Independentemente do resultado das eleições de outubro, o vereador Fábio Câmara (PMDB) já conseguiu uma proeza digna de respeito neste processo eleitoral: ele, sozinho, com a cara e a coragem, conseguiu manter o PMDB em evidência no debate.
Fábio conseguiu dobrar as lideranças do partido – que não sabem exatamente o que fazer nestas eleições municipais – e destruiu o sonho do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), que queria o PMDB atrelado ao seu projeto, tutelado pelo governador Flávio Dino (PCdoB).
As últimas esperanças de Holandinha se foram na sexta-feira, 15, quando o presidente peemedebista, senador João Alberto de Sousa, descartou qualquer possibilidade de aliança com o prefeito.
– Com Edivaldo não vamos de jeito nenhum. O partido jamais irá com alguém vinculado ao grupo de Flávio Dino – disse ele.
Edivaldo e seus aliados – inclusive alguns dentro do próprio PMDB – queriam tirar Câmara da disputa por que sabe que ele, no debate e na propaganda, será uma pedra no sapato da gestão, que deixou São Luís à míngua nos últimos quatros anos.
A vantagem é que o vereador, com o PMDB, independe de alianças para a disputa.
Seu partido, sozinho, tem tempo suficiente para fazer um forte programa eleitoral.
Além disso, nos últimos quatro anos, Fábio estudou a fundo a gestão de Edivaldo Júnior – como nenhum outro candidato – e buscou entender os problemas e as soluções em todos os campos de atuação da prefeitura.
Está, portanto, preparado para o blablablá que o prefeito deverá utilizar na propaganda para a difícil missão de tentar convencer o eleitorado a mantê-lo mais quatro anos no poder.
Como dito acima, Fábio Câmara tem fundamental importância nesta disputa, qualquer que seja o seu resultado.
E, felizmente, o PMDB parece começar a entender essa questão…