O funcionário da Secretaria de Estado de Saúde (SES) Manoel Soares Lopes morreu na última quinta-feira (22) vítima da doença leishmaniose visceral, também conhecida como calazar. Ele estava internado no Hospital do Servidor Público, em São Luís, desde o dia 28 de setembro.

Em nota, a SES lamentou a morte do funcionário e disse que Manoel apresentava quadro de febre, cefaleia, dores musculares e nas articulações há 20 dias antes da internação. “Em uma semana, o quadro evoluiu e foi feita a hipótese diagnóstica de calazar e solicitação de vários exames laboratoriais e de imagem para elucidação do quadro, tendo-se iniciado tratamento para a pneumonia e o calazar, antes mesmo da confirmação deste último”, diz a nota (veja na íntegra).

Segundo o Ministério da Saúde, o calazar era caracterizada como uma doença rural transmitida pelo mosquito-palha ou birigui. Porém, recentemente ela vem se expandindo para as áreas urbanas de médio e grande porte, e tem se tornado um problema de saúde pública em todo o Brasil e no continente americano. O órgão se refere ainda a doença como sendo “uma endemia em franca expansão geográfica”.

Os sintomas do calazar são febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia e anemia, dentre outras manifestações. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.

NOTA
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Secretaria de Estado da Gestão e Previdência (Segep) lamentam profundamente o falecimento do servidor de carreira, Manoel Soares Lopes. Ele estava internado no Hospital do Servidor SLZ, desde o dia 28 de setembro.


O paciente, ao ser internado, apresentava quadro de febre, cefaleia, dores musculares e nas articulações há 20 dias, antes da internação. Em uma semana, o quadro evoluiu e foi feita a hipótese diagnóstica de calazar e solicitação de vários exames laboratoriais e de imagem para elucidação do quadro, tendo-se iniciado tratamento para a pneumonia e o calazar, antes mesmo da confirmação deste último.


O quadro infeccioso do paciente evoluiu e o mesmo veio a óbito no último dia 22 de outubro. A SES reitera que, em quaisquer Unidades de Saúde Estadual, os prontuários médicos estão disponíveis aos familiares e aos órgãos de justiça.