O senador João Alberto Souza (PMDB-MA), que deverá ser reconduzido à presidência do Conselho de Ética do Senado, diz que dará andamento à representação apresentada pelo Rede Sustentabilidade e pelo PSOL contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
O tucano está afastado do mandato depois de ter sido delatado pelo empresário Joesley Batista, da JBS, como destinatário de R$ 2 milhões para pagar despesas com sua defesa na Operação Lava Jato, o que foi confirmado pelo senador. O pedido de empréstimo foi confirmado pela defesa que, no entanto, alegou que ele não tem nenhuma relação com a ocupação de cargo público.
João Alberto disse que, depois de confirmado como presidente do Conselho – e depois de instalado o colegiado, que ainda depende das indicações de vários partidos -, irá analisar os documentos para decidir se abre ou não um processo de cassação.
“Vamos ver quais os documentos juntados. Eu sempre tenho declaro que não aceito recorte de jornal, recorte de revista, porque o conselho é instado. A revista, qualquer um escreve, jornal, qualquer um escreve. Eu tenho que ver documentos anexados. Se houver, aí sim, eu aceitarei. Primeiro, eu sorteio um relator, depois é instalado o processo”, disse João Alberto Souza.